Modernizar e dinamizar o piso de entrada, com novas funcionalidades e ambientes, foram a base de trabalho da Savills para a obra de reconversão das zonas comuns do Edifício Green Park, em Lisboa. Dotar o espaço de uma sensação de frescura, utilizando plantas típicas de interior, adaptadas ao nosso clima, que despertem os sentidos, suscitem a curiosidade e tornem os espaços mais criativos e convidativos, foi o desafiou lançado pela Savills aos técnicos do Horto do Campo Grande, neste projecto onde a natureza assumiu um papel de destaque.
Da análise do projecto, e em particular da localização das floreiras, a equipa do Horto do Campo Grande propôs a selecção de espécies, que melhor se adaptariam aos diferentes ambientes, e que fossem ao encontro dos objectivos estabelecidos pela SAVILLS para os diferentes espaços.
A escolha foi feita em função da orientação solar, da existência de luz natural e da sua intensidade. A parte estética e funcional foi também um ponto importante e tido em conta na selecção das plantas, optando-se sempre pelas que melhor resultavam visualmente em cada local.
Nas floreiras com uma vegetação mais leve, encontramos Chamaedorea elegans, cuja simplicidade e elegância contrastam com o «mix» de plantas escolhido para as restantes floreiras, mais variado e divertido, com tamanhos, formas e cores muito diferentes.
Nas zonas com melhor exposição solar, optou-se por combinar Strelitzias Nicolai, de folhagem verde exuberante, com exóticas Croton Petras, e Dypsis Lutescens, mais conhecidas por Arecas, a que se juntaram as famosas e resistentes Espadas de São Jorge. Nas floreiras com menor exposição solar, a selecção recaiu nas Calatheas Ornatas, Lírios da Paz, Zamioculcas Zamifolias, e Espadas de São Jorge, para criar uma maior harmonia visual. Já na zona das escadas, encontramos as versáteis Philodendron Xanadu, de folhas verdes brilhantes e apontamentos de Hederas Hera.