Este ano, celebra-se a 29 de maio o Dia da Espiga, uma tradição portuguesa conhecida também como Quinta-Feira de Ascensão. Neste dia celebra-se a consagração da Primavera e de acordo com a tradição católica, a subida de Jesus Cristo aos céus, 40 dias após a ressurreição (Páscoa).
Segundo a tradição, o Dia da Espiga, era considerado “o dia mais santo do ano”, um dia em que não se devia trabalhar, e as pessoas partiam num passeio matinal pelos campos para colherem espigas. Era também chamado “o dia da hora”, uma vez que ao meio-dia tudo parava, “as águas dos ribeiros não correm, o leite não coalha, o pão não leveda e as folhas se cruzam”.
A Tradição
A tradição mandava que na Quinta-feira de Ascensão, comece o dia com uma caminhada matinal pelos prados, feita geralmente em grupos ou em família. Esta caminhada tem como objetivo a colheita de espigas para, posteriormente, fazer-se um ramo que inclua também flores silvestres.


As flores e as plantas que compõem o ramo não são sempre as mesmas: variam de região para região, de acordo com a biodiversidade que cada terra oferece. No entanto, há elementos que surgem quase sempre, e cada um deles com uma determinada simbologia:
- As espigas representam o pão, como a base do sustento da família, e a fecundidade.
- A papoila significa amor, vida.
- O malmequer simboliza a riqueza e prosperidade.
- A presença da oliveira significa Paz e a Luz Divina.
- O alecrim representa a saúde, força e resiliência.
- A videira simboliza o vinho e a alegria.
Ditam os antigos costumes que o ramo deve ser colocado atrás da porta de entrada de casa e apenas deve ser substituído no ano seguinte, por um ramo novo, como símbolo de sorte e prosperidade do lar.

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© Companhia das Cores para Horto do Campo Grande